sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cemepe ministra oficina para professores afastados por estresse


Cemepe ministra oficina para professores afastados por estresse


            O trabalho dignifica o homem, diz o ditado popular. Contudo, em algumas situações, pode causar estresse ou distúrbios psicológicos. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a profissão de professor está entre as mais desgastantes, gerando uma alta incidência de licença por afastamento.
            Uberlândia não foge a realidade. Segundo o Núcleo de Acompanhamento de Pessoal da Secretaria Municipal de Administração, somente no ultimo ano houve aproximadamente 250 pedidos de afastamento das funções de trabalho envolvendo servidores da Educação. E uma das principais causas de afastamento é o transtorno mental ou emocional.
            Diante dessa realidade, o Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (CEMEPE), em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), realizará seis oficinas de psicodinâmica de sensibilização e conscientização corporal do professor. Nesta quarta feira (29), aconteceu o primeiro encontro com a participação de 25 servidores. O próximo será no dia 5 de junho.
            Segundo a coordenadora do Cemepe, Junia Alba, as oficinas auxiliam no tratamento, ou seja, as terapias psicossomáticas atuam na área emocional do servidor. “Nossos professores que estão afastados precisam se sentir cuidados e essas terapias possibilitam o bem estar e melhoram muito a saúde física e emocional dos profissionais da educação”, afirma Junia.
            Para a psicóloga da UFU Márcia Moyzes, que é mestre em adoecimento do professor e realiza um trabalho sobre a Síndrome de Burnout, que consiste em um transtorno que é bem especifico para os profissionais que atuam em sala de aula, atividades como a oficina podem proporcionar uma melhorara significativa nos sintomas da doença. “O cansaço e fadiga que os profissionais da educação enfrentam no dia-a-dia são explicados pela Síndrome de Burnout, que faz com que as pessoas percam o entusiasmo pela profissão, prejudicando diretamente o lado emocional do educador”, afirma a psicóloga.  “Nesta oficina será feito um trabalho que consiste em dar um suporte terapêutico para tratar esse transtorno, garantindo um espaço de fala e escuta que auxiliam no tratamento dessa doença”, complementa Márcia Moyzes.        


Daniela Queiroz
Secretaria Municipal de Educação

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