terça-feira, 28 de julho de 2015

Combate ao mosquito da dengue continua mesmo no período de estiagem


Combate ao mosquito da dengue continua mesmo no período de estiagem


Os trabalhos de eliminação dos criadouros do mosquito da dengue continuam. Só neste ano, a Prefeitura Municipal de Uberlândia, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizou mais de 513 mil visitas domiciliares. Embora os casos da doença reduzam no inverno e nos períodos de estiagem, o ovo do mosquito Aedes Aegypti pode sobreviver até 450 dias mesmo em locais secos. Por isso é importante eliminar os locais que os mosquitos escolhem para reprodução e orientar os moradores que as medidas de prevenção precisam ser feitas todos os dias do ano.
Além das visitas domiciliares, mais de 900 chaves foram coletadas nas imobiliárias para vistoria em imóveis fechados; foram recolhidos 139.986 pneus em borracharias e residências; feitas ações de bloqueio com o UBV leve e o UBV pesado e controle biológico com peixe em grandes recipientes como piscina e bebedouros de animais em desuso. “Medidas preventivas simples como cuidar dos recipientes, como vasos de plantas, mantendo reservatórios de água tampados e lavando os recipientes com água e sabão, contribuem para eliminar os focos do mosquito transmissor da doença”, disse Edmar Olegário, coordenador do Programa de Controle da Dengue. Também foram criados comitês de mobilização social nas escolas municipais para evitar casos complicados das doenças.

A doença

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Segundo o Ministério da Saúde, um único mosquito pode contaminar em 45 dias até 300 pessoas. Este ano, foram notificados 18.092 casos suspeitos de dengue, dos quais 15.202 casos da doença foram confirmados. “Como não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação, precisamos intensificar os trabalhos de prevenção com a população contribuindo e eliminando os focos do mosquito nas residências”, disse Rosana Gervásio, coordenadora de Vigilância Epidemiológica. O município também registrou quinze casos graves da doença e sete óbitos.
Os sinais mais comuns da dengue são febre aguda, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefaléia (dor de cabeça), dor retro-orbital (atrás dos olhos), mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), prostração e exantema (manchas na pele). “O tratamento da doença consiste em ingerir muito líquido para evitar a desidratação, e procurar atendimento médico nas unidades de saúde do município para evitar casos complicados da doença”, disse Rosana.

Márley Naves

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